quinta-feira, 3 de junho de 2010

Falha de Santo André


A Falha de Santo André é uma falha geológica tangencial que se prolonga ao longo de cerca de 1290 km através da Califórnia. A falha de Santo André marca um limite transformante entre a placa do Pacífico e a placa norte-americana. É uma falha famosa por produzir grandes e devastadores terramotos, como o que destruiu a cidade de São Francisco no início do século XX.
A falha, devido ao movimento das placas, é dinâmica e poderá culminar com a separação de parte do Estado da Califórnia do continente Norte-Americano.


Uma falha geológica, ou simplesmente falha é uma superfície num volume de rocha onde se observa deslocamento relativo dos blocos paralelo à fractura. A extensão da falha varia entre centenas de quilómetros a poucos centímetros. O plano de falha é a superfície da fractura onde se observa deslocamento relativo entre blocos, e as suas dimensões também podem variar de forma ampla. Na teoria de tectónica de placas, limite transformante, é um tipo de limite entre placas tectónicas, em que estas deslizam e roçam uma pela outra, ao longo de uma falha transformante, não havendo geralmente nem destruição nem criação de crosta.

O movimento ao longo destas falhas classifica-se como sendo horizontal direito ou esquerdo. A maior parte dos limites transformantes ocorre nos fundos oceânicos onde provocam o movimento lateral de cristas activas, dando a estas um aspecto ziguezagueante. No entanto, os limites transformantes mais conhecidos situam-se em terra, sendo o exemplo mais famoso a Falha de Santo André, que materializa o limite entre a placa do Pacífico e a placa Norte-Americana.

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