domingo, 22 de novembro de 2009

Obrigada

Quem quiser pode comentar, (e comentem que ao faze-lo estão a socializar com o grupo e isso é um dos critérios de avaliação do e-portefólio)

Obrigada pela ajuda ;)

Beijinhos e boa tarde

(Ana de Castro)

Clonagem cura cancro da pele

Médicos norte-americanos trataram com êxito pela primeira vez um doente com melanoma, o mais maligno dos cancros da pele, com células clonadas do seu sistema imunitário, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira, noticia a agência Lusa.
Esta é a primeira terapia em que foram usados apenas linfócitos T do paciente clonados em laboratório para tratar um melanoma em fase avançada e que teve como resultado uma longa remitência - disse Cassian Yee, do Centro de Investigação do Cancro Fred Hutchinson, principal autor do estudo publicado no New England Journal of Medicine.
Yee e a sua equipa recolheram linfócitos T do tipo CD4+ (células chave do sistema imunitário) de um homem de 52 anos que sofria de um melanoma avançado já propagado a um dos gânglios linfáticos da virilha e a um dos pulmões.
Esses linfócitos T dirigidos especificamente ao melanoma foram clonados em grande número num laboratório antes de serem injectados no corpo do paciente, sem qualquer outro tratamento complementar.

O doente, a quem antes do tratamento fora prognosticado menos de um ano de vida, não tem sintomas nem sinais do cancro há dois anos.

Fonte: http://diario.iol.pt/sociedade/cancro--melanoma-pele-investigacao-ciencia-clonagem/963996-4071.html



Ana de Castro
Esta sim, é mesmo uma boa noticia em relação a esta doença que todos os dias mata várias pessoas por todo o planeta. Encontrei esta notícia na Internet e achei importante partilha-la, pois por vezes, as pessoas que sofrem com esta doença, têm tendência para entrar em pânico por pensarem que não é possível haver cura. E com a notícia no nosso blogue podemos expandir este conhecimento.
Obrigada pela leitura =)
Neste fim de semana resolvi por tudo junto mas ainda faltam as actividades laboratoriais mas os outros membros do grupo também precisam de trabalhar e não serei só eu a por textos novos todas as semanas.
Fico à espera de comentários e tudo isso.
Obrigado pela paciência que tem connosco professora Sandra Pinto.

Ana de Castro

sábado, 21 de novembro de 2009

Clonagem - Prós e Contras

É verdade que a clonagem é uma proposta tentadora; poder assumir o papel de Deus; criar vida de acordo com condições impostas por nós, é algo apelativo até para o menos ambicioso dos homens. Contudo, respeitamos a identidade de cada indivíduo; achamos que é inaceitável reduzir o conceito de ser humano a um produto – imagine-se uma fábrica de homens. Qual será o desenvolvimento psicológico desses seres? O homem, para além de ser um corpo, não deveria ser também um conjunto de pensamentos, crenças, características? É ridículo pensar que podemos reduzir a nossa própria espécie a uma indústria. E parece-nos ainda mais ridículo que, numa sociedade em que se clama haver igualdade de direitos, que uns homens possam criar e manipular outros, podendo seleccionar determinadas características; não obstante todas as preocupações biológicas que daí advêm. Isto lembra, alarmantemente, os princípios nazistas que desencadearam a II Guerra Mundial.

Outro aspecto falacioso da clonagem é a clonagem terapêutica. Cremos que isto é um eufemismo para designar um processo que permite criar seres para que depois lhe sejam extraídos órgãos ou um processo que pretende fazer experiências em embriões para o mesmo fim – não será isto ainda mais cruel que a redução do homem a um produto?

Acreditamos que os avanços da ciência permitirão no futuro usar células estaminais para “criar” órgãos que seriam extremamente úteis na cura de doenças, aumentando assim a qualidade de vida, mas, até que tal seja feito, pensamos que não é eticamente correcto criar um homem que será depois usado como “recurso natural” e, posteriormente morto.


Resumindo:
Pontos negativos da clonagem:
-Técnica de baixa eficiência;
-Vários fetos morrem durante a gestação ou logo após o nascimento;
-Grande número de anomalias;
-Envelhecimento Precoce;
-Os clones seriam maiores do que o normal, denominado de síndrome do filhote grande (large offspring syndrome – LOS)
-Lesões hepáticas, tumores, baixa imunidade.

Pontos positivos da clonagem:
-Utilização da técnica de clonagem para obtenção de células tronco a fim de restautar a função de um órgãos ou tecido;
-A clonagem "terapêutica" teria a vantagem de não oferecer riscos de rejeição se o doador fosse a própria pessoa;
-Diminuição ou fim do tráfico clandestido de órgãos;
-Ajudar casais inférteis que não podem ter filhos, mesmo após anos de tratamento de infertilidade.
-Melhoramento animal, resgate de material genético, maximização do potencial genético de uma raça.


Ana de Castro

Ciclo Celular


Interfase
A vida de uma célula começa no momento em que a divisão celular que a originou acaba e o momento em que ela mesma se divide ou morre.

A interfase corresponde ao período entre o final de uma divisão celular e o início da segunda. Geralmente a célula encontra-se nesta fase durante a maior parte da sua vida. Durante esta fase os cromossomas não são visíveis ao microscópio óptico. É um período de intensa actividade na célula, quando ocorre a duplicação do material genético.

A interfase divide-se em três fases:

Fase G1
Nesta fase sintetizam-se muitas proteínas, enzimas e RNA, verifica-se também a formação de organitos celulares e, consequentemente, a célula cresce.
Fase S
É nesta fase que ocorre a auto-replicação das moléculas de DNA (diz-se no plural porque para cada cromossomo existe uma molécula de DNA)
A partir deste momento os cromossomos passam a possuir dois cromatídeos ligados por um centrómero.
Fase G2
Neste período dá-se a sintese de moléculas necessárias à divisão celular (como os centríolos).
As fases G e S possuem estas denominações em decorrência de abreviações do inglês - G para gap (intervalo) e S para synthesis (síntese).

Fase mitótica
Como já foi dito a fase mitótica divide-se em duas fases: a Mitose (ou cariocinese) e a Citocinese.

Mitose
Nesta fase ocorre a divisão nuclear (nas células eucarióticas). É um processo contínuo, no entanto distinguem-se quatro fases:

Prófase
ºÉ a etapa mais longa da mitose;
ºOs filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se cada vez mais curtos, possibilitando assim o seu visionamento no Microscópio óptico;
ºOs dois pares de centríolos afastam-se em sentidos opostos, entre eles forma-se o fuso acromático;
ºQuando os centríolos alcançam os pólos da célula o Invólucro nuclear rompe-se e os nucléolos desaparecem.

Metáfase
ºOs Cromossomos atingem a máxima condensação;
ºO fuso acromático completa o desenvolvimento;
ºOs Cromossomas encontram-se alinhados no plano equatorial constituindo a Placa equatorial.

Anáfase
ºA anáfase começa pela duplicação dos centrómeros. As fibras do fuso, ligadas aos centrómeros, encurtam, puxando os cromossomas para os pólos da célula.A anáfase é uma fase rápida, caracterizada pela migração dos cromossomas para os pólos do fuso.
ºDá-se a clivagem dos centrómeros. Os cromatídios que antes pertenciam ao mesmo cromossoma, agora separados, constituem dois cromossomas independentes.

Telófase
ºA membrana nuclear forma-se à volta dos cromossomas de cada pólo da célula, passando a existir assim dois núcleos com informação genética igual;
ºOs núcléolos reaparecem;
ºO fuso mitótico dissolve-se;
ºOs Cromossomos descondensam e tornam-se menos visíveis;

Citocinese
ºCorresponde à divisão celular e, consequentemente, à individualização das duas células-filhas;
ºA citocinese difere conforme a célula for animal ou vegetal.

Na célula animal a citocinese consiste no estrangulamento do citoplasma. No fim da mitose formam-se, na zona do plano equatorial, um anel contráctil de filamentos proteicos que, na citocinese, contraem-se e puxam a Membrana plasmática para dentro até que as duas células-filhas se separam.

Na célula vegetal a parede celular não permite o estrangulamento do citoplasma; em vez disso é formada na região equatorial uma nova parede celular. Para isso vesículas provenientes do complexo de Golgi alinham-se no plano equatorial e formam uma estrutura que é a membrana plasmática das células filhas. Mais tarde, por deposição de fibrilas de celulose forma-se nessa região a parede celular.

Ana de Castro

Alteração do material genético - Mutações

Albinismo

O Albinismo é o conjunto de características que ocorrem por falha genética que impossibilita a produção de pigmentos naturais do corpo.

A cor da pele é determinada por uma combinação dos pigmentos produzidos na pele e das cores naturais das camadas superiores da pele. Sem pigmentação, a pele teria uma coloração branco-pálida com tonalidades variáveis de rosa decorrentes do fluxo sanguíneo através da pele. O principal pigmento da pele é a melanina, um pigmento castanho-escuro sintetizado por células (melanócitos) que estão dispersas entre as outras células da camada superior da pele, a epiderme. A hipopigmentação, uma quantidade anormalmente baixa de pigmento, é geralmente limitada a pequenas áreas de pele. Habitualmente, o albinismo é decorrente de uma doença inflamatória prévia da pele ou, em raros casos, pode representar uma condição hereditária.






Hemofilia

Hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária e que acontece maioritariamente em indivíduos do sexo masculino. A doença ocorre devido a mutações no gene de factor 8 ou 9 da coagulação sanguínea e que se encontram no cromossoma X.


Normalmente, quando ocorre a hemorragia, o organismo inicia uma resposta em duas etapas para interromper o episódio. Na primeira etapa as plaquetas tornam-se viscosas e acumulam-se no local do ferimento formando uma rede de plaquetas. Depois, a coagulação do sangue rapidamente repõe a rede de plaquetas instáveis com um coágulo de fibrina quimicamente estável. Isso acontece por uma série de reacções enzimáticas no sangue envolvendo substâncias chamadas factores de coagulação.

Quando há uma deficiência ou ausência dos factores 8 ou 9, ocorre uma interrupção no processo de coagulação resultando em uma hemorragia descontrolada que é chamada então de Hemofilia.

Como a hemofilia é resultado da deficiência ou ausência de certos factores de coagulação, o tratamento envolve a terapia de reposição do factor ausente por administração intravenosa. Na maioria dos pacientes, este procedimento funciona, a não ser que eles desenvolvam anticorpos aos factores de coagulação.

Ana de Castro

Síntese Proteica

Já deveríamos ter posto esta materiazinha no blogue há algum tempo (6 de Outubro de 2009), mas como ultimamente não temos tido muito tempo porque são testes, trabalhos e outras coisas, temos estado sobrecarregadas de trabalho.


Transcrição:

Transcrição da mensagem genética:
ºLigação do RNA polimerase a locais específicos do DNA no núcleo;
ºRompimento das pontes de hidrogénio e separação das cadeias de DNA:
ºLigação dos nucleótidos livres a uma das cadeias do DNA que funciona como molde no sentido 5’-->3’, formando-se o mRNA;
ºLibertação do mRNA sintetizado;
ºRestabelecimento das pontes de hidrogénio e estrutura do DNA.

Processamento do mRNA:
O mRNA sofre um processo de maturação em que os intrões transcritos são removidos e os exões são ligados entre si.

Migração do mRNA
O mRNA funcional abandona o núcleo em direcção ao citoplasma.

Tradução:
A – Iniciação:
ºLigação do mRNA (codão AUG) e do tRNA iniciador que transporta o aminoácido Metionina, à subunidade pequena do ribossoma;
ºJunção da subunidade grande ao conjunto.

B – Alongamento:
ºLigação de um novo tRNA com outro aminoácido, ao segundo codão do mRNA;
ºFormação de uma ligação peptídica entre dois aminoácidos;
ºAvanço de três bases pelo ribossoma;
ºRepetição do processo ao longo do mRNA.


C – Finalização:
ºChegada do ribossoma a um dos codões de finalização (UAA, UAG,UGA);
ºLibertação da proteína;
ºSeparação do ribossoma nas suas subunidades.


Ana de Castro

sábado, 24 de outubro de 2009

Modelo da molécula de DNA

Foi-nos proposto a elaboração de um modelo de DNA pela nossa professora Sandra Pinto.
Todos os grupos prepararam e elaboraram um modelo. O modelo do grupo 2 (Ana de Castro, Ana Ferreira, Diana Carneiro e Vanessa Costa) continha uns pequeninos erros mas ficou bonito e original.
No início, começamos por fazer um modelo de DNA com gomas de diferentes cores e formas diferentes mas cada uma com uma função. No dia estava bonito mas quando fomos ver no dia asseguir já estavam as gomas partidas a meio devido às ligações que tinhamos feito e já tinham um cheiro a bolor,depois optamos então por utilizar plasticina mas uma plasticina diferente que continha borracha.
Então na apresentação do nosso modelo sobre o DNA, a nossa professora falou-nos que o nosso trabalho continha erros por esquecimento, sendo eles a falta de pentose, falta dos átomos de oxigénio nas bases azotadas e mistura de moléculas com átomos.
O modelo continha a forma de dupla hélice como pedido, composto por cadeias anti-paralelas, o sentido de crescimento das cadeias está correcto pois a cadeia que começa de 5’ para 3’ dá-se no sentido de cima para baixo enquanto que, a cadeia oposta tem o crescimento de 5’ para 3’, ou seja, dá-se no sentido de baixo para cima.
Tinha também complementaridade de bases, a Citosina liga-se à Guanina por 3 pontes de hidrogénio, enquanto, a Adenina se liga Timina por 2 pontes de hidrogénio. Este modelo é composto por os seguintes materiais:
-Algodão, que indica o carbono (branco) e o grupo fosfato(rosa);
-Papel de alumínio, que indica o oxigénio;
-Plasticina, que simboliza as bases azotadas (Adenina – Azul; Timina – verde; Citosina – amarelo/laranja; Guanina – vermelho/rosa);

-Palitos, que correspondiam às pontes de hidrogénio.
No parâmetro da criatividade, tivemos alguma criatividade e imaginação em relação á construção e escolha dos materiais.


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Após termos modificado e corrigido o nosso modelo, ele ficou com a seguinte legenda:
-Algodão, que indica a pentose (Branco) e o grupo fosfato (Rosa);

-Plasticina, que simboliza as bases azotadas (Adenina – Azul; Timina – verde; Citosina – amarelo/laranja; Guanina – vermelho/rosa);
-E já não contém o papel de alumínio pois retiramos para não termos átomos misturados com moléculas.


Imagem por Ana de Castro e texto por todos os membros do grupo

Reflexões e notícias

Criada primeira molécula de DNA com partes artificiais

Químicos japoneses anunciaram a criação da primeira molécula de DNA feita quase inteiramente de peças artificiais. A descoberta poderá levar a avanços nas terapias genéticas, à criação de computadores futurísticos em escala nanométrica e vários outros avanços de altíssima tecnologia, comentam eles.



Versões artificiais de DNA



No estudo, destacam que os cientistas têm tentado há anos desenvolver versões artificiais de DNA a fim de utilizar sua impressionante capacidade de armazenamento de informações.
Para cumprir seu papel de planta básica de todas as formas de vida, o DNA utiliza o mesmo conjunto de quatro bases para codificar a enorme variedade de proteínas utilizadas no funcionamento e no desenvolvimento das células.

Ana de Castro

Incrível o que podem fazer com o DNA.

Fonte:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=criada-primeira-molecula-artificial-de-dna-feita-com-partes-artificiais






sábado, 26 de setembro de 2009

RNA

O RNA, ou ácido ribonucleico, é uma molécula em cadeia simples, apresentando uma estrutura primária semelhante á do DNA. Tal como no DNA, no RNA os nucleótidos estão ligados por ligações fosfodiester 3'-5'. Estes estão normalmente sob a forma de cadeia simples.
O RNA, existe na célula como produto directo de genes e pertencem a 3 classes distintas:

  • RNA mensageiro (mRNA): alberga a informação que posteriormente será traduzida numa proteína.
  • RNA ribossomal (rRNA): componente principal do ribossoma.
  • RNA de transferencia (tRNA): funciona como uma molécula transportadora de aminoácidos.

Por:Ana Ferreira


Replicação do DNA

A replicação é um processo no qual a molécula de DNA dupla hélice é duplicado. Devido ao facto do DNA conter a informação que é fundamental para codificar todas as proteínas e RNA necessários para se construir um organismo. Como cada hélice de DNA contém a mesma informação genética, qualquer uma das duas hélices podem servir como molde, por isso a replicação do DNA é dita semiconservativa.

Modelos para a replicação do DNA




Por: Ana Ferreira

DNA

[O DNA é um ácido desoxirribonucleico. Os nucleótidos do DNA são formados por:
  • Pentose (desoxirribose)
  • Grupo fosfato
  • Bases azotadas (adenina, timina, citosina, guanina)

Os cabornos da pentose são denominados por 1',2',3',4'e 5'. A pentose está ligada ao grupo fosfato pelo carbono 5' e á base azotada pelo carbono 1'.Os nucleótidos ligam-se entre si pelo grupo fosfato do seguinte e o carbono 3' do anterior. A adição de nucleótidos faz-se no sentido 5'-3'. Os valores da Adenina,no nosso organismo, são parecidos aos da Timina, isso acontece tambem com a Citosina que tem os valores parecidos á Guanina. As bases azotadas do DNA estão dispostas da seguinte maneira: a Adenina emparelha com a Timina e a Citosina com a Guanina (A=T e C=G).A Timina e a Citosina são bases de anel simples ou perimidicas, a Adenina e a Guanina são bases de anel duplo ou púricas.

O DNA é constituido por 2 cadeias polinucleótidicas, ou seja, tem dupla cadeia em hélice. O conjunto de genes correspondente á informação genética de um individuo designa-se por GENOMA. O segmento de DNA com uma certa sequencia nucleótidica, podendo atingir milhares de pares, correspondente a determinada informação, designa-se por GENE.

Por: Ana Ferreira

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Nucleótidos no DNA

Os nucleótidos são formados por:

-Grupo fosfato;
-Pentose (desoxirribose, no caso do DNA);
-Base azotada (adenina, timina, guanina e citosina)Cada nucleótido assume o nome da base azotada à qual está associado.

Existem, então, quatro tipos diferentes de nucleótidos, no DNA.Os carbonos da pentose são denominados por 1', 2', 3', 4', 5' e 6'. Esta está ligada ao grupo fosfato pelo carbono 5' e à base azotada pelo carbono 1'.Os nucleótidos ligam-se entre si pelo grupo fosfato do seguinte e o carbono 3' do anterior. Ou seja, a adição de nucleótidos faz-se no sentido 5'-3'.Uma cadeia polinucleotídica não é repetitiva pois os mesmos nucleótidos podem estar numa ordem diferente. As pergentagens de adenina, no nosso organismo, são semelhantes às de timina, e as de guanina às de citosina, porque esses nucleótidos são complementares, ocorrendo sempre o emparelhamente A-T e C-G.A timina e a citosina são bases de anel simples ou pirimídicas. A adenina e a guanina são bases de anel duplo ou púricas.


[Explicado hoje (22 de Setembro) por Sandra Pinto, nossa professora de Biologia]

Por: Ana de Castro

Estrutura do DNA

O ácido desoxirribonucleico é um polímero, em que os seus monómeros são os nucleótidos. Cada um destes nucleótidos é constituído por três componentes: um grupo fosfato, uma pentose e uma base azotada (adenina, timina, citosina ou guanina).


Como se pode observar nesta figura, os carbonos da desoxirribose estão numerados por 1’, 2’, 3’, 4’, 5’ e 6’. O grupo fosfato está ligado à pentose através do carbono 5’, e a base azotada através do carbono 1’. Cada novo nucleótido liga-se pelo grupo fosfato ao carbono 3’ da pentose do último nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo na direcção 5’ → 3’. Deste modo, ao último nucleótido que tem o carbono 3’ com o grupo OH livre, pode ligar-se um novo nucleótido pelo grupo fosfato. Desta forma constituem-se cadeias de nucleótidos ou cadeias polinucleotídicas. Estas cadeias iniciam-se sempre por um grupo fosfato, terminando numa desoxirribose. A molécula de DNA, de acordo com o modelo proposto por Watson e Crick, é constituída por duas cadeias de nucleótidos antiparalelas, ou seja, com sentidos de crescimento inversos e dispostas em forma de hélice. Esta dupla hélice mantem-se unida devido à complementaridade das bases azotadas, que se ligam através de pontes de hidrogénio. A adenina liga com a timina através de duas pontes de hidrogénio, e a citosina liga com a guanina através de três pontes de hidrogénio.
Estas moléculas diferem pelo número de nucleótidos das cadeias e pela sequência de pares de bases azotadas.
Por: Ana de Castro

Papel Biológico do DNA (Ácido Desoxirribonucleico)

Na aula de quinta-feira (dia 17 de Setembro) abordamos as experiências de Griffith, de Avery e de Hershey e Chase através de um Exercício de Inquérito.
Estas experiências foram bastantes importantes, pois vieram mostrar que o ADN era responsável pelo armazenamento da informação genética.


Experiência de Frederick Griffith

Griffith fazia experiências com bactérias da espécie Diplococcus pneumoniae, as quais provocavam pneumonia em mamíferos (nesta experiência são utilizados ratos). Griffith verificou que esta bactéria apresentava dois tipos com características hereditárias diferentes: Tipo S, revestidas de cápsula e com formação de colónias lisas ;Tipo R, sem cápsula e formação de colónias rugosas.


Griffith, em 1928, investigando a virulência do Diplococcus pneumoniae em ratinhos, realizou a experiência esquematizada na figura abaixo representada.


Situação A – bactérias da forma S foram injectadas em ratos. Os ratos morrem de pneumonia;
Situação B – bactérias da forma R são injectadas em ratos. Os ratos sobrevivem saudáveis pois o seu sistema imunitário destrói as bactérias;
Situação C – bactérias da forma S mortas pelo calor são injectadas em ratos. Os ratos sobrevivem saudáveis pois não existe agente infeccioso;
Situação D – uma mistura de bactérias da forma S mortas pelo calor e bactérias da forma R vivas é injectada em ratos. Os ratos morrem. Ao analisar o sangue dos ratos mortos nesta experiência, Griffith encontrou bactérias vivas do tipo S e R. A única explicação possível para esta situação seria que algo das bactérias S mortas tinha passado para as bactérias R vivas, transformando-as de forma a que conseguissem formar cápsula, tornando-se patogénicas.



Experiência de Avery
Em 1944, Avery cultivou bactérias lisas, matou-as pelo calor e triturou-as. Separaram-se os seus constituintes químicos (glícidos, proteínas, lípidos e ácidos nucleicos).
Adicionando cada um destes constituintes, separadamente, a bactérias rugosas não patogénicas e, seguidamente, injectando-as em ratos, observou que apenas os ácidos nucleicos transformavam as bactérias rugosas em lisas patogénicas.
Estas observações permitiram concluir que estas biomoléculas eram responsáveis pela transmissão da informação genética.





Experiência de Hershey e Chase
Alfred Hershey e Marta Chase utilizaram bacteriófagos - vírus que infectam bactérias. Antes de iniciarem as suas experiências, estes investigadores consideraram que as proteínas da cápsula do vírus não têm fósforo (P), mas apresentam enxofre (S) e que o DNA apresenta na sua constituição fósforo (P), mas não enxofre (S). Isolaram, então, dois lotes de bacteriófagos, que marcaram radioactivamente: num dos lotes marcaram só o enxofre das proteínas (35S) e no outro somente o fósforo do DNA (32P), isto para seguirem o seu trajecto no decurso da experiência.

Como apenas o DNA viral penetra nas bactérias, e não as proteínas, pode concluir-se que é o DNA que contém a informação necessária para a produção de novos vírus, reforçando-se a ideia de que o DNA seria o suporte da informação genética, e não as proteínas.
Por: Ana de Castro