quarta-feira, 2 de junho de 2010


domingo, 18 de Janeiro de 2009

Notícia - Nascer sem doenças: Até onde pode e deve ir a Ciência?
Na edição nº828 da revista Visão encontra-se um artigo na secção Saúde acerca de famílias que recorreram à técnica do diagnóstico genético pré-implantatório (DGPI) para salvar os filhos de cancros mortais. Dado o tema da notícia, achei muito oportuno pôr aqui este artigo, embora com supressões.Concebidos sem doençaQuebrar a corrente de transmissão da hemofilia ou de cancros hereditários está ao alcance da Ciência. Em Portugal, mais de 50 famílias já recorreram à genética, antes da gravidez, para salvar os filhos de patologias mortais.
Por Sara SáPedro (…) Desde o nascimento que sofre de hemofilia, uma doença hereditária, causadora de deficiências a nível da coagulação do sangue. Esta alteração
leva a que a mais pequena pancada se transforme numa hemorragia prolongada e numa inflamação severa e dolorosa, afectando as articulações. Associada ao cromossoma X, a doença atinge apenas os homens sendo a mãe a transmissora do gene alterado. Susana Reino, 36 anos, funcionária do Instituto de Meteorologia, e Humberto Barreto, 38 anos, director financeiro, os pais de Pedro, foram surpreendidos pelo diagnóstico, quando o menino tinha dois meses.«Os primeiros dois anos de vida do Pedro foram muito complicados», conta Susana, que ignorava ser portadora do gene alterado. «Custa muito ver um filho sofrer.» Para o casal tornou-se claro que não voltariam a entrar na roleta-russa dos genes, arriscando uma probabilidade de 25% de virem a ter um rapaz doente e de 25% de terem uma rapariga portadora. «O Pedro queria muito ter um irmão, mas eu sabia que não iria pôr mais um filho no mundo com esta doença», assume Susana.Foi então que se viraram para o admirável mundo novo da genética. No início da década de 90, surgiu uma técnica talhada para casos como o deles: o diagnóstico genético pré-implantatório (DGPI). Mediante um ciclo de fertilização in vitro, seguido de análise genética, seleccionam-se embriões saudáveis para a implantação no útero. São candidatos a este procedimento casais com suspeita de distúrbios cromossómicos, como trissomia 21, ou história familiar de doenças genéticas, como a fibrose quística ou a distrofia muscular. Há ainda casais que recorrem ao processo para terem um bebé compatível, a nível de medula, com um irmão, ou outro familiar, doente.

Reflexão:


Para casais portadores de uma doença hereditária, o diagnostico genético pré –implantatório pode ser a única forma de ter um filho são. A técnica permite identificar os embriões que não carreguem uma determinada doença, durante um ciclo de fertilização in vitro, transferindo-os para o útero da mulher. Só 25% das implantações são bem sucedidas neste casos, nasce um bebe saudável o processo pode ser aplicado para evitar doenças com origem num único gene ou em condições cromossomicas. Esta técnica foi aplicada, a pouco tempo, numa menina que podia estar sujeita a cancro de mama pois este já tinha atingido vários familiares da linha paterna. Pois este cancro está na linha hereditária da família. Este implante vez com que a menina nascesse livre de uma forma hereditária de cancro de mama.

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