segunda-feira, 7 de junho de 2010

Reflexão final do e-portfólio

No inicio do ano a professora de Biologia & Geologia propos-nos realizar um e-portfólio, onde nós deviamos colocar as nossas reflexões da matéria e das actividades laboratoriais; noticias sobre a matéria, etc.
Então foi isso que nós fizemos ao longo do ano lectivo, fizemos as pesquisas e as respectivas reflexões, e com o e-portfólio podemos dar a conhecer aos colegas o trabalho que vinhamos a desenvolver ao longo do ano. Isto do e-portfólio foi uma ideia diferente e engraçada, pois com isto aprendemos muito pois tinhamos de fazer as reflexões das noticias. O que nós achamos desta ideia á que foi inovadora e interessante.

Elaborado por:
  • Ana Ferreira; nº7
  • Diana Carneiro; nº12

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Noticia

Reflexão:
Segundo com quem analisou o acidente, o pilar que cedeu inicialmente estava rodeado de pouca areia,com isso ja estavam a espera que a ponte rui-se a muito mais tempo.
Como já nao é de esperar em Portugal fazem-se pontes sem saber se o local é seguro.
Alguns dos peritos duvidam que tenha sido só a erosão das cheias daquele ano que tenham provocado a queda do pilar.


Elaborado por:
Ana Ferreira; nº7
Diana Carneiro; nº12

Vulcão da Islandia afecta saúde publica e traz perigos geológicos

Reflexão:

Na nossa opinião uma erupção vulcanica é bonita de se ver só que pode ser uma catástrofe natural mais destruidora.
Esta erupção nao esta só a afectar o seu país, esta tambem a afectar outros paises da Europa, devido aos gases libertado pelo mesmo.
Por outro lado as cinzas estao a percorrer a Europa e a por em risco a saúde pública principalmente nas regiões mais próximas.
Os fumos dos vulcões percorrem o planeta num pequeno espaço de tempo, mas nao tendo memoria de uma situação como esta. Para que esta situação acalme tem de vir vento para que remova as particulas que se encontram em suspensao na atmosfera.
Elaborado por:

Ana Ferreira; nº7

Diana Carneiro nº12

Segundo maior campo solar do mundo fica pronto ainda este ano

27/08/2009

A fazenda irá produzir 53 MW de energia limpa, o suficiente para abastecer 15 mil casas.

O segundo maior campo solar do Planeta e o maior Alemanha estará pronto no final deste ano, afirmaram os responsáveis pelo projecto. O Lieberose, localizado Brandemburgo, na Alemanha, terá uma capacidade de produção de 53 MW distribuída em 162 hectares, o equivalente a 210 campos de futebol, e com 700 mil módulos de película fina. Iniciativa da First Solar Inc. e da Juwi Holding, o campo recebeu um investimento de €160 milhões.

O projecto está sob responsabilidade da Juwi Solar GmbH, que também é responsável pelo planejamento, logística, supervisão da construção e entrega da fazenda solar, que deverá ser vendida a um investidor após pronta. Especializada em desenvolver energias alternativas como a solar, eólica, hídrica, biológica e geotérmica, a empresa implantou mais de 300 turbinas eólicas e 800 painéis fotovoltaicos desde dezembro de 2008 até hoje, gerando mais de 670 MW de energia limpa.
Já a First Solar é responsável pelos painéis solares que serão utilizados no campo, além de ter contribuído com os investimentos. A empresa, maior do mundo no ramo de produção de películas finas, pretende atingir uma capacidade de produção de 1 GW de energia renovável até o final de 2009.


Fonte: http://blog.eco4planet.com/2009/08/segundo-maior-campo-solar-do-mundo-ficara-pronto-ainda-este-ano/

Reflexão:
Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia eléctrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.
A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.
A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.
Os países que mais produzem energia solar são Japão, Estados Unidos e Alemanha.

Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

CIARE - Tudo à sua volta é energia. Seja eficiente!

A energia está presente na Natureza sob diferentes formas mas antes de ser utilizada tem que ser transformada. Actualmente, é utilizada de tal forma que nem se dá valor à sua importância. A energia está na base de um elevado número de actividades humanas e é um factor essencial para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida.

Utilização Racional de Energia

A utilização Racional de Energia (URE), termo associado à eficiência energética, engloba um conjunto de acções e comportamentos que visam utilizar a energia de forma eficiente traduzindo-se na:
  • Redução do consumo de energia mensal;
  • Promoção de energias alternativas;
  • Redução da dependência energética de Portugal.

Ao utilizar melhor a energia está a proteger o ambiente.

Sabia que ....

O Dia Mundial da Energia se comemora a 29 de Maio?
Cerca de 60% da energia usada no aquecimento durante o Inverno, perde-se devido ao fraco isolamento das casas?
Pode poupar até 75% de energia optando por lâmpadas economizadores?
A iluminação numa casa é responsável por 10 a 15% do consumo total de electricidade?
Cerca de 85% da energia consumida em Portugal é importada, sob a forma de combustíveis fósseis?
Portugal é um dos países europeus com maior potencial energético ao nível das energias renováveis?


Boas práticas para uma utilização mais eficiente da energia:

  • Evitar as luzes e os equipamentos ligados , quando não são necessários;
  • Desligar sempre os aparelhos eléctricos no interruptor e não apenas no comando pois, no modo stand-by os aparelhos continuam a consumir energia;
  • Evitar abrir desnecessariamente a porta do frigorífico, quando necessário fazê-lo o mais rápido possível;
  • Substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras;
  • Calafetar as portas e as janelas, e isolar paredes, tectos e pavimentos das habitações;
  • Antes de comprar um equipamento, verificar a etiqueta energética e optar por aquele que apresenta menor consumo de energia;
  • Aproveitar a radiação solar do Inverno para aquecer a casa, através das janelas, e no verão evitar os ganhos solares excessivos;
  • Utilizar as máquinas de lavar, sempre que possível, com a carga completa e num programa de baixa temperatura.

Fonte: www.ciare.pt

Projecto integrado no PPEC com apoio da Erse (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos)

ESTÁ NAS NOSSAS MAÕS SALVAR A TERRA!

Formação do aquífero Guarani

Dureza da Água

A Dureza da água é a propriedade relacionada com a presença de sais de Cálcio e Magnésio. É a determinação da concentração em mg/L dos catiões Cálcio (Ca2+) e Magnésio( Mg2+) que caracteriza a dureza de uma água.

Água muito Macia —->0 a 70 mg/L`
Água Macia —-> 70 a 135 mg/L
Água de Dureza média —->135 a 200 mg/L
Água Dura —->200 a 350 mg/L
Água muito Dura —-> mais de 350 mg/L


A classificação em território nacional pode-se ver no seguinte mapa:

Contaminação de aquíferos

Aquíferos mediterrânicos contaminados

A extracção de água dos aquíferos em quantidade superior à capacidade de estes se realimentarem está a provocar em toda a bacia mediterrânica o fenómeno da intrusão salina. Um dos casos mais graves é o do sul de Espanha, onde 60% dos aquíferos situados junto à costa estão já contaminados.

De acordo com um dos autores da pesquisa, a água doce que é contaminada por 5% de água do mar fica logo imprópria para uso humano e também para a agricultura. José Benavente Herrera, da Universidade de Granada, refere que cada aquífero deve ser estudado para se lhe aplicar uma solução, a qual pode passar, primeiro, por suspender as extracções e até pela injecção de mais água.

Fonte: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=707029

Reflexão:

Normalmente os aquíferos estão a grandes profundidades, ultrapassando mesmo os 500 metros, o que diminui bastante o risco de contaminação pois os contaminantes são filtrados antes de atingir o lençol freático, mesmo assim produtos organoclorados como o CFC (agente laranja) e 2-4-d usado para secar plantações e outros metais pesados que podem atingir estas reservas.O maior risco são nas áreas de recarga dos aquíferos, pois a proximidade da superfície aumenta o risco, assim qualquer substância tóxica pode ser um problema desde lixo doméstico, águas de esgotos, etc.

Reservatórios de água subterrâneas - aquíferos

A água é o recurso mais utilizado no planeta. Quando a água doce, potável, não se encontra acessível à superfície, surge a necessidade de explorar os reservatórios subterrâneos – aquíferos.

A qualidade de um bom aquífero é definida por duas propriedades essenciais:

Porosidade – quantidade relativa do volume da rocha permeável, ou dos sedimentos, que é ocupada por poros;



Permeabilidade – facilidade com que uma rocha permeável se deixa atravessar por um fluido. A permeabilidade não decorre apenas da porosidade, mas, também do modo como se encontram organizados os poros da rocha.


Um bom aquífero possui elevada porosidade e elevada permeabilidade.

Num aquífero é possível considerar, num alinhamento vertical, duas zonas constituintes fundamentais:

Zona de aeração –equivale à região superior do aquífero. Aí, os poros das rochas estão ocupados, não apenas por água, mas também por ar. Esta zona está localizada entre a superfície e o nível freático da água;

Zona de saturação –corresponde à região onde as rochas, ou os sedimentos, possuem todos os seus poros preenchidos por água. Superiormente, é limitada pela zona de aeração, no seu nível inferior, é limitada por material geológico impermeável. A sua área superficial define o nível hidrostático.

Também é importante referir:

Nível hidroestático ou freático –é a profundidade a partir da qual aparece a água. Corresponde ao nível atingido pela água nos poços. Este nível é variável de região para região, e, na mesma região, varia ao longo do ano.



É através da zona de aeração que a água, por acção gravítica, se infiltra através dos poros das rochas ou se evapora a partir da sua parte mais superficial. Em situações de precipitação elevada, a quantidade de água infiltrada é superior à da água evaporada, o que determina uma maior acumulação de água na zona saturada, com consequente subida do nível hidrostático. Pelo contrário, em situações de seca, em que a quantidade de água evaporada é superior à infiltrada, ou em situações de sobreexploração do aquífero, a zona saturada diminui e o nível hidrostático desce.

Atendendo às características e localização dos aquíferos, é possível classificá-los como:

Aquífero cativo –limitado, no topo e na base, por material geológico impermeável. Quando cheio, a pressão da água é superior à pressão atmosférica;

Aquífero livre – aquífero limitado, no seu nível inferior por uma formação geológica impermeável, mas cujo topo é contíguo a uma formação permeável. A pressão superficial da água é equivalente à pressão atmosférica.



Quais as principais problemáticas associadas à exploração de aquíferos?
Os aquíferos encontram-se sujeitos a diversos tipos de poluição que, ao contaminar as suas águas, condiciona ou inviabiliza a sua utilização. Entre outras formas de poluição, destaca-se aquela resultante da lixiviação dos campos agrícolas, da actividade humana urbana, da actividade industrial e a poluição biológica (microbiana).

Outra problemática, igualmente acentuada, é a sobreexploração dos aquíferos. No litoral, a diminuição excessiva do nível freático da água leva á infiltração de água salgada nos aquíferos.

A qualidade dos aquíferos varia, igualmente, com factores intrínsecos ao sistema subterrâneo. O tipo de rochas que o envolve, o grau de alteração das mesmas, a localização das zonas de recarga e o gradiente geotérmico influenciam a composição mineralógica das águas subterrâneas.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Água subterrânea Algarvia está mal aproveitada, diz perito.

A água existente no subsolo algarvio está mal aproveitada e devia integrar os sistemas públicos de abastecimento, com base numa gestão integrada das origens superficiais e subterrâneas, defendeu hoje um especialista em hidrogeologia.
Luís Ribeiro, professor do Instituto Superior Técnico, sublinhou que existe água subterrânea em abundância no Algarve e lembrou a importância do aquífero de Querença-Silves para o abastecimento da região durante a seca de 2005, sublinhando que os receios de salinização foram exagerados.
«Este aquífero tem grandes disponibilidades hídricas. Nessa altura, respondeu muito bem às necessidades e mostrou que os riscos de salinização eram muito menores do que se esperava», afirmou Luís Ribeiro que participa sexta-feira num debate sobre «Água Subterrânea no Algarve» no Instituto Superior Técnico (Lisboa).
A extracção de água não foi problemática «porque choveu e houve um aumento de recarga significativo». O engenheiro defende que os sistemas de aquíferos (águas subterrâneas) devem ser integrados no abastecimento público, para evitar que a gestão de água se baseie exclusivamente nas albufeiras.
«As albufeiras não deram resposta durante a seca. Foi uma lição importante para se perceber que era necessário mudar esta política porque não podemos estar só dependentes das origens superficiais».
Além disso, a água dos aquíferos - acrescentou - apresenta muitas vezes melhor qualidade do que a das albufeiras, apesar de existirem algumas zonas com problemas de contaminação por cloretos (salinização) e nitratos (devido ao uso de fertilizantes agrícolas).
É o caso dos sistemas de Campina de Faro e Luz de Tavira e de alguns aquíferos mais próximos das zonas costeiras.
O importante, sublinhou o especialista, é assegurar que se faz uma gestão correcta das captações. Estas não devem estar todas concentradas no mesmo local, para não causar um rebaixamento excessivo dos níveis freáticos (lençóis de água). «Querença-Silves tem cerca de 300 quilómetros quadrados de extensão. É possível fazer uma exploração racionalmente distribuída».
O importante é «nunca extrair mais do que entra. Nalgumas zonas, a precipitação permite recargas de 40 a 50% que alimentam os aquíferos».


Fonte: Diário Digital


Reflexão:

As águas subterrâneas constituem o maior reservatório de água doce do planeta Terra. Formam-se, essencialmente, a partir da infiltração da água da chuva e, uma vez no subsolo, podem formar toalhas ou lençóis de água quase imóveis, que alimentam as fontes e os poços, ou então circular por entre as fissuras das rochas. As zonas onde a circulação de água subterrânea é mais importante que os cursos de água de superfície apresentam, em geral, uma morfologia característica denominada cársica. Existem, no entanto, águas subterrâneas que têm uma origem diferente da infiltração. São as águas juvenis que provêm do interior da crusta, tal como certas águas termais, e aquelas que são retidas nas rochas (água higroscópica e água de retenção).

Recursos Minerais

Incluem numerosos materiais utilizados pelo Homem e que foram concentrados, muito lentamente, por uma variedade de processos geológicos. Os recursos minerais podem classificar-se em metálicos e não metálicos.




Metálicos

Os elementos químicos, como ferro, cobre, prata ou ouro, encontram-se distribuídos na crosta terrestre, fazendo parte da constituição de vários materiais em associações diversas com outros elementos.
O clarke representa a abundância média de um determinado elemento químico na crusta terrestre (em partes por milhão – p.p.m. ou g/t). Se a quantidade, num determinado local, for algumas vezes superior ao clarke, pode-se tratar de um jazido mineral. O mineral que é aproveitado designa-se minério. O mineral que é rejeitado designa-se ganga. Essa ganga traz, muitas vezes, problemas ambientais, pois é depositada em escombreiras (montes de ganga). Estes resíduos, por vezes, são arrastados pela chuva e pelo vento e contaminam os solos e as águas subterrâneas.



Não Metálicos

Correspondem sobretudo a rochas e a sedimentos, como as areias e as argilas. Relativamente aos sedimentos, a areia é usada na construção civil e na produção de betão. A argila é muito utilizada na cerâmica, produção de cimento, etc.
A utilização destes recursos é fundamental na construção civil. Em Portugal, a utilização das rochas tendeu a centrar-se nos recursos disponíveis em cada região.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Energias Renováveis

Energia Hídrica

É a forma de energia renovável mais utilizada no Mundo, fornecendo 20% da energia gasta mundialmente.

Vantagens: a produção de electricidade é contínua; as barragens podem permitir regularizar os cursos de água; a energia produzida pode ser armazenada;…

Desvantagens: a construção de barragens obriga à inundação de grandes áreas, potencialmente ricas em fauna e flora, e obriga à deslocação de populações; pode existir risco de ruptura; a barragem perturba a vida dos peixes e das plantas aquáticas e terrestres envolventes.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Energia Eólica

A energia eólica, desde longa data, tem sido aproveitada através de moinhos de vento para moer cereais ou para bombear água e principalmente na navegação marítima dos veleiros. Actualmente, com o avanço da tecnologia, surgiram os denominados aeromotores ou turbinas eólicas que transformam a energia eólica em energia eléctrica. Os parques eólicos são constituídos geralmente por 10 a 30 unidades de turbinas eólicas, estando localizados em zonas abertas com uma média anual da velocidade do vento elevada.


Vantagens: pequena ocupação do solo; as pás podem ser instaladas junto de caminhos de fácil acesso;…

Desvantagens: o vento só é explorável a 20%, em média; é difícil integrar um aerogerador na paisagem; …



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Energia Geotérmica


A energia geotérmica está directamente relacionada com o gradiente geotérmico do planeta e resulta da corrente contínua de calor proveniente do interior da Terra até à superfície, em locais de instabilidade tectónica. O aproveitamento desta energia implica a existência de um fluido capaz de efectuar as trocas de calor. A geotermia pode ser de baixa ou alta entalpia, sendo esta última (temperatura > 150 ºC) utilizada nas centrais geotérmicas.

Vantagens: energia renovável; não poluente; …

Desvantagens: só pode ser aproveitada em locais onde existam condições geotermais ideais.




Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Energia Nuclear

[Não Renovável]

A produção de energia nuclear baseia-se na fissão controlada do elemento urânio em reactores nucleares.
Esta reacção liberta grandes quantidades de energia sob a forma de calor: esse calor é utilizado na vaporização da água que, por sua vez, é usada para a produção de energia eléctrica.

Vantagens: grande potencial energético;

Desvantagens: elevado custo de construção e manutenção das centrais nucleares; o perigo da explosão ou derrame nuclear está associado a consequências catastróficas; produção de resíduos radioactivos perigosos difíceis de eliminar.



Recursos Energéticos

A exploração dos recursos geológicos é imprescindível na manutenção da qualidade de vida humana. Contudo, deve garantir-se uma exploração sustentada desses recursos, para que as gerações futuras possam usufruir, igualmente, dos mesmos. Nesta perspectiva, é necessário conhecer as reservas existentes, para os diversos recursos. A exploração das reservas de recursos não renováveis é problemática, sendo que a sua exploração não sustentada acelera o seu esgotamento.


Recursos renováveis e recursos não renováveis

Um aspecto importante a ter em conta quando se fala em recursos geológico é que são, geralmente, recursos não renováveis. Este tipo de recursos têm um processo de formação muito lento e, face às taxas diversas de consumo, rapidamente se esgotam, não sendo possível a sua renovação à escala da vida humana. Outros recursos geológicos, como, por exemplo, a água, podem ser repostos à medida que são consumidos, sendo, por isso, considerados recursos renováveis.


Recursos não renováveis

Combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis resultam de transformações da matéria orgânica, e podem ocorre na crusta terrestre sob três forma: petróleo bruto (líquido), carvão (sólido) e gás natural (gasoso). São a fonte energética mais comummente utilizada pelo Homem.

Vantagens: a matéria-prima pode ser utilizada em diversas aplicações, o que torna a sua exploração mais rentável; potencial energético relativamente elevado.

Desvantagens: à taxa de exploração actual, correspondem a recursos não renováveis; a sua utilização acarreta consequências ambientais:

- chuva ácida: os gases como dióxido de enxofre, resultantes da combustão destes materiais, interagem com a água atmosférica formando ácidos; estes ácidos promovem a destruição da vegetação, a acidificação dos solos e dos aquíferos, etc.

- efeito de estufa: o dióxido de carbono e outros gases (gases com efeito de estufa), libertados na utilização destes combustíveis, promovem o efeito de estufa. Decorrente do aumento do efeito de estufa surge o aquecimento global, com impactes negativos na Biosfera e na Geosfera.




Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Recursos Geológicos

Áustria converte central nuclear em central para produção de energia solar

Data:11.11.2008
Jornal: PÚBLICO


A única central nuclear austríaca, em Zwentendorf, a 50 quilómetros de Viena, nunca chegou a funcionar e está abandonada há 30 anos, desde que o povo austríaco rejeitou o nuclear no referendo de 5 de Novembro de 1978. Agora prepara-se para ser convertida em unidade para produção de energia solar.
A central de Zwentendorf foi construída de 1970 a 1978, com um custo de 380 milhões de euros, e era para ser a primeira de seis centrais nucleares na Áustria. Em 1999, o destino da central de afastou-se definitivamente do nuclear, quando os austríacos inscreveram a renúncia à energia nuclear na sua Constituição, salienta hoje um artigo publicado no “Le Monde”.
A central, cuja licença para produção de energia continua válida, foi comprada em 2005 pelo EVN. Dentro de meses, serão instalados painéis solares na fachada de betão da central, no seu telhado e em parte dos 14 hectares de terrenos adjacentes.
No entanto, a produção de energia solar será modesta: com um máximo de três megawatts, a central fornecerá energia para mil habitações.A longo prazo, a EVN pretende instalar naquele local uma central a biomassa.
A Áustria tem de reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 13 por cento em relação a 1990 até 2012, no âmbito do Protocolo de Quioto.

Rochas Metamórficas e algumas curiosidades

O Mármore

O Mármore é uma rocha metamórfica originada de calcário exposto a altas temperaturas e pressão. Por este motivo as maiores jazidas de mármore são encontradas em regiões de rocha matriz calcária e atividade vulcânica. O mármore é uma rocha explorada para uso em construção civil.


O mármore branco feito de carbonato de cálcio puro foi utilizado na construção do Taj Mahal, no Norte da Índia. O monumento está decorado com desenhos lindos, feitos com lascas coloridas de mármore e pedras preciosas embutidas no branco.


Notícias do Mundo - Subducção e Metamorfismo

Crosta terrestre era mais sólida e fria na infância do planeta


A crosta terrestre era mais sólida e fria do que se pensava no período Arqueano, a "primeira infância" do planeta, há mais de 2,5 mil milhões de anos, segundo um estudo hoje publicado pela revista "Nature".



Uma equipa de investigadores dirigida por Jean François Moyen, da Universidade de Stellenbosch (África do Sul), descobriu provas de actividade tectónica, constituída por movimentos de placas sólidas e densas à superfície da Terra, em rochas daquele período na região de Barberton, no leste do país.Durante o Arqueano, compreendido entre há 3,8 e 2,5 mil milhões de anos, a crosta terrestre era ainda muito móvel, agitada por fortes correntes de convecção (transferência de energia calorífica através de um líquido ou de um gás).Os blocos continentais emergiram lentamente, nomeadamente por acumulação de sedimentos, para se reunirem há cerca de 650 milhões de anos num supercontinente, o Rodínia.As pedras analisadas pelos geólogos de Stellenbosch demonstraram pela primeira vez um fenómeno de subducção num terreno tão antigo.


Fonte: RTP.pt

Reflexão:
A subducção implica que uma placa densa, portanto arrefecida, se afunda debaixo de outra, mais leve, e regressa às profundezas do manto. É então submetida a pressões e temperaturas muito elevadas, o que provoca uma alteração da natureza das rochas, ou metamorfismo.No terreno arqueano de Barberton, os geólogos encontraram compostos metamórficos de granada e albite que testemunham, segundo afirmam, pressões de 1,2 a 1,5 Gigapascals (GPa) e temperaturas de 600 a 650ºC. A tectónica das placas é hoje em dia aceite como esquema global da dinâmica terrestre, mas os geólogos desconhecem desde há quanto tempo funciona e pensavam que ainda não operasse no Arqueano.

Textura das Rochas Metamórficas


Um critério importante para a classificação das rochas metamórficas é a foliação. A foliação é um aspecto da textura caracterizado pela existência de estruturas planares, resultantes do alinhamento paralelo de certos minerais, por acção de tensões dirigidas. Em relação à foliação, as rochas metamórficas podem ser classificadas em rochas foliadas e rochas não foliadas.
O quadro que se segue resume os principais tipos de foliação.





As rochas foliadas e não foliadas são, por sua vez, classificadas de acordo com a composição mineralógica. No quadro seguinte, estão, sumariamente, caracterizadas principais rochas metafóricas.




Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Tipos de Metamorfismo



Os diferentes tipos de metamorfismo definem-se em função da intensidade relativa dos factores de metamorfismo (temperatura, tensão ou fluidos) associados aos diferentes ambientes metamórficos.

Metamorfismo Regional
A maior parte das rochas metamórficas que integram a crusta terrestre resulta, geralmente, de metamorfismo regional. Este tipo de metamorfismo, que actua em extensas áreas, sobretudo ao longo dos limites tectónicos convergentes, está relacionado com a formação de grandes cadeias montanhosas a partir de espessas camadas de sedimentos acumulados em determinadas regiões oceânicas.
O metamorfismo regional resulta da acção combinada do calor, das tensões litostática e dirigida e dos fluidos de circulação, constituindo o xisto ou o gnaisse bons exemplos de rochas formadas sob estas condições. Uma vez que a pressão não litostática (dirigida) é um dos factores determinantes neste tipo de metamorfismo, estas rochas apresentam tipicamente uma notável foliação.





Metamorfismo de Contacto
Neste tipo de metamorfismo, de carácter muito localizado, os factores determinantes são o calor e circulação de fluidos. O metamorfismo de contacto ocorre junto de formações magmáticas que se introduziram nas rochas preexistentes (intrusões magmáticas). Em virtude do aumento de temperatura e da circulação de fluidos, as rochas adjacentes às intrusões começam a ser metamorfizadas ao longo de uma zona envolvente designada por auréola de metamorfismo. A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.
As rochas conhecidas como corneanas resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma de intrusão. Os quartzitos e o mármore são exemplos de outras rochas formadas sob a influência do calor das intrusões, respectivamente, a partir de recristalização de arenitos e calcário.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

....

Mineralogia das rochas Metamórficas

Durante o processo de metamorfismo, as rochas e os minerais preexistentes alteram-se como resultado da acção dos factores de já referidos. As novas condições físicas e químicas a que as rochas passam a estar sujeitas determinam o desaparecimento de certos minerais, a manutenção de outros e a formação de novos materiais.

O aumento progressivo das condições de pressão e temperatura relaciona-se com diferentes graus de metamorfismo – de baixo grau, grau intermédio e de alto grau – que são acompanhados pelo aumento da intensidade dos fenómenos de recristalização e pelo aparecimento de certos tipos de minerais-índice. Uma dada rocha original pode assim originar diferentes tipos de rochas metamórficas, conforme as condições e o grau de metamorfismo a que é sujeita.


A identificação de determinados grupos de minerais em rochas que numa dada zona foram afectadas por metamorfismo pode ser utilizada na caracterização das condições termodinâmicas reinantes durante o processo metamórifico. No caso dos polimorfos de Al2SiO5 , podemos referir que se existir na rocha andaluzite essa rocha se formou sob condições de baixa pressão e de baixa a média temperatura. No caso de existir cianite, este mineral tipifica, geralmente, condições de elevadas pressões. Já no caso da silimanite, podemos inferir da existência de ambientes metamórficos de elevadas temperaturas. Os minerais que permitem caracterizar as condições de pressão e temperatura em que decorrem as transformações designam-se por minerais-índice, funcionando como “paleobarómetros” e “paleotermómetros”.



Dobras

As dobras são deformações associadas a comportamentos dúcteis das rochas, em regimes compressivos. Correspondem a encurvamentos de camadas anteriormente planas. As dobras ocorrem dentro do limite de plasticidade das rochas.
Tal como nas falhas, é possível descrever as dobras tendo em conta certos elementos caracterizadores da sua geometria.





Zona de charneira – zonas que contém os pontos de máxima curvatura da superfície dobrada;

Flancos – região plana da dobra situada de um e do outro lado da zona de charneira;

Eixo da dobra – linha imaginária que deslocada paralelamente a si própria gera a superfície dobrada;

Plano axial – plano que intersecta as charneiras dos diferentes estratos da dobra. No caso das dobras simétricas, corresponde ao plano de simetria da dobra.




Para além das muitas classificações possíveis, as dobras podem ser classificadas quanto à disposição espacial dos seus elementos ou quanto à idade relativa dos materiais rochosos que integram a dobra.


Classificação das dobras segundo a disposição espacial dos elementos

Antiforma – convexidade da dobra orientada para cima;

Sinforma – convexidade da dobra orientada para baixo;

Dobras neutras – convexidade orientada na horizontal.




Classificação das dobras segundo a idade relativa dos estratos



Anticlinal – rochas mais antigas ocupando a parte central da dobra;





Sinclinal – rochas mais recentes ocupando a parte central da dobra.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Ainda a Falha de Santo André ...

Investigadores norte-americanos deram um passo em direcção à previsão de sismos. Um artigo publicado hoje na revista científica "Nature" conseguiu relacionar alterações nas rochas que se deram antes da ocorrência de dois sismos de baixa magnitude, na Califórnia.


A famosa falha de Santo André, perto da cidade de São Francisco, nos Estados Unidos, foi o laboratório para as experiências. O grupo de cientistas utilizou o Observatório da Falha de Santo André em Profundidade (SAFOD), instalado na pequena cidade de Parkfield, para obter informações sobre a alteração das rochas nessa zona.O objectivo foi obter dados que ajudassem na previsão dos sismos. “Se tivermos dez horas de aviso, do ponto de vista prático podemos deslocar populações, tirar as pessoas de edifícios e pôr os bombeiros em alerta”, explica Paul Silver, co-autor do artigo e investigador no Carnegie Institution for Science, em Washington, citado pela BBC Online.A prova da importância de descobrir um método capaz de prever os sismos é o sistema que todos os anos alerta as pessoas que estão na rota dos furacões.

A velocidade das ondas sísmicas varia com a tensão a que as rochas estão a ser submetidas, devido à existência de fendas que se vão abrindo e fechando nas rochas. “O que estamos à procura é de alterações na velocidade que correspondem a alterações de tensão”, explica Paul Silver. “Existe uma hipótese que diz que as alterações de tensão precedem os eventos sísmicos. Há muito tempo que está a tentar provar-se isso. A tecnologia já melhorou, pelo que podemos medir estas mudanças de forma mais rigorosa.”


http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/investigadores-identificaram-alteracoes-nas-rochas-que-precedem-os-sismos_1335065

Reflexão:

Tectónica de Placas:
- Fronteiras de Placas do tipo Transformante


O contacto entre duas placas pode efectuar-se sem que haja entre elas movimentos de convergência ou de divergência, deslizando apenas horizontalmente uma pela outra. Diz-se então que existe uma fronteira de placas transformante, sendo o contacto efectuado através de uma zona de fractura transformante.

Algumas falhas transformantes ocorrem em terra, como acontece, por exemplo, com a falha de Santo André, na Califórnia, a qual efectua a ligação entre a Crista do Pacífico Oriental (uma fronteira divergente de placas) com a Crista Gorga Sul / Juan de Fuca / Explorer (outra fronteira divergente de placas).

A zona de fractura de Santo André tem cerca de 1 300km de comprimento e, nalguns lugares, dezenas de quilómetros de largura, afectando aproximadamente dois terços da extensão da Califórnia. Esta falha transformante constitui uma fronteira de placas, onde, desde há 10 milhões de anos, as placas Pacífica e Norte-Americana deslizam horizontalmente uma pela outra à razão de cerca de 5cm/ano.


Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Falha de Santo André


A Falha de Santo André é uma falha geológica tangencial que se prolonga ao longo de cerca de 1290 km através da Califórnia. A falha de Santo André marca um limite transformante entre a placa do Pacífico e a placa norte-americana. É uma falha famosa por produzir grandes e devastadores terramotos, como o que destruiu a cidade de São Francisco no início do século XX.
A falha, devido ao movimento das placas, é dinâmica e poderá culminar com a separação de parte do Estado da Califórnia do continente Norte-Americano.


Uma falha geológica, ou simplesmente falha é uma superfície num volume de rocha onde se observa deslocamento relativo dos blocos paralelo à fractura. A extensão da falha varia entre centenas de quilómetros a poucos centímetros. O plano de falha é a superfície da fractura onde se observa deslocamento relativo entre blocos, e as suas dimensões também podem variar de forma ampla. Na teoria de tectónica de placas, limite transformante, é um tipo de limite entre placas tectónicas, em que estas deslizam e roçam uma pela outra, ao longo de uma falha transformante, não havendo geralmente nem destruição nem criação de crosta.

O movimento ao longo destas falhas classifica-se como sendo horizontal direito ou esquerdo. A maior parte dos limites transformantes ocorre nos fundos oceânicos onde provocam o movimento lateral de cristas activas, dando a estas um aspecto ziguezagueante. No entanto, os limites transformantes mais conhecidos situam-se em terra, sendo o exemplo mais famoso a Falha de Santo André, que materializa o limite entre a placa do Pacífico e a placa Norte-Americana.

Falhas

As falhas são deformações associadas a comportamentos frágeis do material geológico. Correspondem a superfícies de fractura, ao longo das quais ocorreram movimentos relativos entre os dois blocos que separam. Surgem quando o limite de plasticidade das rochas é ultrapassado e estão, muitas vezes, associadas a sismos.






Plano de falha – superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos;

Tecto (bloco superior) – bloco que se encontra acima do plano de falha;

Muro (bloco inferior) – bloco que está situado abaixo do plano de falha;

Rejecto – distância do deslocamento relativo entre os dois blocos da falha;

Inclinação da falha – ângulo definido entre o plano da falha e um plano horizontal;

Direcção da falha – alinhamento horizontal do plano de falha.



Tipos de Falhas


De acordo com o movimento relativo entre os dois blocos da falha (tecto e muro), as falhas podem ser classificadas como normais, inversas e de desligamento.

Falha normal – Tecto desloca-se para baixo relativamente ao muro (ângulo obtuso entre o plano de falha e o plano horizontal). Este tipo de estrutura resulta da actuação de tensões distensivas;

Falha inversa –Tecto desloca-se para cima relativamente ao muro (ângulo agudo entre o plano de falha e o plano horizontal;

Falha de desligamento – O movimento pode ser lateral direito ou lateral esquerdo, se o bloco no lugar oposto da falha, relativamente ao observador, se desloca para a direita ou para a esquerda.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Deformação de Rochas

O dinamismo interno da Terra pode manifestar-se através de deformação nas rochas designada por tensões que afectam a sua forma e/ou volume. A tensão é a força exercida por unidade de área.

Estas tensões podem ser compressivas, distensivas, ou de cisalhamento. As tensões compressivas estão associadas a forças convergentes; as tensões distensivas estão associadas a forças divergentes; e, por fim, as tensões de cisalhamento estão associadas a movimentos paralelos das rochas em sentidos contrários.


Resposta à tensão

O comportamento dos materiais quando estão sujeitos a estados de tensão pode ser:

Comportamento elástico – é reversível, o material deforma mas, quando a tensão cessa, recupera a sua forma/volume iniciais e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha não ultrapassou o seu limite de elasticidade;

Comportamento plástico – é permanente, o material fica deformado sem rotura e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de elasticidade e inferior ao limite de plasticidade.





Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Contexto Geológico de Fafe

[ As Rochas Magmáticas ]


A rocha magmática mais abundante na nossa região é o granito e este formou-se há aproximadamente 300 M.a.
O granito é uma rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta maioritariamente por quartzo e feldspatos, tendo como minerais característicos a moscovite, biotite e/ou anfíbolas.
A composição mineralógica dos granitos é definida por associações muito variadas de quartzo, feldspato, micas (biotite e/ou moscovite), anfíbolas (sobretudo horneblenda), piroxenas (augite e hiperstena) e olivina. Alguns destes constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções mais reduzidas.
Macroscopicamente falando, o quartzo é reconhecido como mineral incolor, geralmente translúcido, muito comum nos granitos.
Os feldspatos (microclina, ortóclase e plagióclases), são os principais condicionantes do padrão de cores das rochas silicáticas, conferindo as colorações: avermelhada, rosada e creme-acinzentada a estas rochas.
A cor negra variavelmente imposta na matriz das rochas silicatadas, é conferida pelos minerais máficos (silicatos ferro-magnesianos), sobretudo anfíbolas (hornblenda) e micas (biotite), chamados vulgarmente de "carvão".
Nos granitos mais leucocráticos (claros), ou seja, com menor quantidade de minerais ferro-magnesianos, o quartzo e o feldspato compõem normalmente entre 85% e 95% da rocha.
A textura das rochas silicatadas é determinada pela granulometria e hábito dos cristais, sendo a estrutura definida pela distribuição dos mesmos.
O granito é utilizado como rocha ornamental e na construção civil. Para o sector de pedras ornamentais e de revestimento, o termo granito designa um vasto conjunto de rochas silicatadas, abrangendo monzonitos, granodioritos, charnockitos, sienitos, dioritos, doleritos, basaltos e os próprios granitos.



Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Reflexão:
Esta descoberta veio contribuir para o conhecimento,geral, de mais um grupo de animais, e tornar a lembrar a grande biodiversidade. Estes antepassados dos dinossauros podem fornecer varios dados sobre a vida na Terra daquele tempo e tambem eatudar as afiniadades com outros seres vivos. Para isso são necessários vários testes rigorosos, tais como um teste para desvendar o DNA e a comparação de estruturas e outros elementos essenciais para establecer um grau de parentesco acertado.


Elaborado por:
  • Ana Ferreira; nº7
  • Diana Carneiro; nº12

factores de metamorfismo


  • Tempo: todos os fenómenos relacionados com o metamorfismo ocorrem ao longo de longos periodos de tempo.

  • Temperatura: com o aumento da profundidade as rochas vão sofrer influencia do calor interno da Terra, do calor resultante da pressão litostatica ou do calor resultante da próximidade da introsão magmatica. Por acção do calor, certos minerais ficam instaveis e raegem com os outros minerais, ficando os elementos da sua rede cristalina dispostos segundo novos arranjos cristalinos.

  • Fluídos de circulação: As alterações metamórficas que ocorrem quando as temperaturas e a pressão se elevam são muito facilitadas se estiverem presentes fluidos de circulação. Ao reagirem com os minerais constituintes da rocha, dão origem a minerais de composição diferente, por remoção ou introdução de determinados componentes quimicos, que provocão alterações ao nivel da composição quimica e mineralogica da rocha.

  • Pressão/Tensão: a tensão é a força exercida por unidade de área, podendo no interior da Terra existir tensões litostaticas e nao litostaticas. Tensão litostaticam resulta do peso das rochas suprajacentes, sendo aplicada igualmente em todas as direcções e provocando a redução do volume e o aumento da densidade das rochas, pela redução do espaço entre as particulas que constituem os minerais. Tensão não litostatica é a pressão resultante dos movimentos tectonicos. Essas forças de natureza comoressiva,, distensiva ou de cisalhamento, provocam a deformação das rochas e o alinhamento dos minerais ou foliação.

Elaborado por: Diana Carneiro Nº12

Metamorfismo

As rochas pré-existentes quando sujeitas a um ambiente diferente daquele em que foram formadas sofrem alterações que restablecem o equilibrio com o novo ambiente. Por exemplo, qualquer rocha, quando deslocadas para regioes profundas, pode ser mais ou menos alterada ao nivel da composição mineralogica e/ou textura, sem que ocorra fusão.
Este processo designa-se por metamorfismo e situa-se no meio termo entre a diagenese e o megmatismo.


Por: Diana Carneiro; nº12

Rochas Magmáticas

As rochas magmáticas são originadas a partir da consolidação do magma, sendo que através de sua textura pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.
Quando a consolidação do magma ocorre dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja lento dando condições para que os cristais se desenvolvam sucessivamente, as rochas originadas deste processo são denominadas rochas plutônicas. A textura deste tipo de rocha é geralmente equigranular fanerítica, significando que os minerais que a constituem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.


Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Freitas

Exposição - Minerais, Jóias da Terra


A Biblioteca da Escola Secundária de Fafe acolheu, entre 3 e 7 de Maio, uma exposição de minerais e fósseis constituída por parte da colecção particular de Jorge Cardoso, um coleccionador de Braga que, gentilmente, cedeu para exposição amostras de elevado interesse científico e pedagógico.
Assim, ao longo da semana, foram muitos os visitantes que, por simples curiosidade, ou enquadrados numa aula diferente de Geologia, puderam apreciar a beleza e grandiosidade de algumas “jóias” do nosso planeta. Disponíveis aos visitantes estavam, também, alguns guias auxiliares à identificação de fósseis e minerais contendo informação complementar.
Note-se que uma boa parte das amostras de minerais expostas, como quartzos, feldspatos, micas, berilos ou turmalinas fazem parte das litologias graníticas que dominam as paisagens nortenhas, incluindo as Serras de Fafe.


Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa





Elaborado Por:

Ana Castro
Vanessa Costa

Reconstituição do Passado - Fósseis

|Ciência que estuda os fósseis|


A Ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.
Esta ciência estuda os organismos que viveram no passado da Terra sob todos os aspectos. Procura especialmente conhecer as relações entre os seres vivos, entre estes e o meio ambiente, e a sua ordem no tempo.
A Paleontologia pretende conhecer do modo mais completo possível os seres vivos que antecederam os actuais: o seu modo de vida, as condições ambientais e bióticas nas quais se desenvolveram, as causas da morte ou da sua extinção, e as possíveis relações evolutivas entre eles.
A Paleontologia está intimamente ligada à História da Vida e da Terra – tanto no âmbito da Biologia e Evolução, como no da Geologia. Esta ciência é uma matéria complexa que recorre a todas as ciências; ocupando uma posição intermédia entre a Biologia e a Geologia, envolve também vastos conhecimentos de Matemática, Física e Química.
De salientar por fim que se trata de uma ciência histórica, pois investiga e interpreta a sucessão dos acontecimentos relacionados com os seres vivos ao longo dos tempos geológicos.


Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa

Chineses encontram 'maior sítio de fósseis de dinossauro' do mundo

Principal exemplar é um dino de 'bico de pato' com cerca de 20 m.
País cada vez se torna mais famoso pelos restos pré-históricos.


Cientistas anunciaram na China ter encontrado o maior sítio paleontológico do mundo na província de Shandong, no leste do país, informou a imprensa estatal nesta terça-feira. Os pesquisadores recuperaram cerca de 7.600 fósseis em um buraco de 300 metros de comprimento perto da cidade de Zhucheng nos últimos sete meses, disse a agência de notícias Xinhua.
Segundo a Xinhua, os fósseis encontrados incluem os restos de um hadrossauro de 20 metros, o que poderia ser um recorde para o chamado dinossauro "bico de pato".
Os cientistas vão interromper os trabalhos no inverno, mas disseram que mais escavações poderão levar a outras descobertas de fósseis.
Em janeiro, a Austrália devolveu a Pequim centenas de quilos de fósseis de dinossauros chineses, incluindo ovos de centenas de milhões de anos, recuperados em depósitos e contêineres, segundo a imprensa australiana.


Link:http://http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL939252-5602,00-CHINESES+ACHAM+MAIOR+SITIO+DE+FOSSEIS+DE+DINOSSAURO+DO+MUNDO.html


Reflexão:
Fóssil (substantivo masculino): Todo e qualquer vestígio identificável, corpóreo ou de actividade orgânica, de organismos do passado, conservado em contextos geológicos, isto é, nas rocha (do latim fossile < fossu, cavado, retirado do chão cavando).

Os fósseis e a sua idade
Os fósseis são objectos geológicos com uma origem biológica mais ou menos remota. É fundamental ter bem presente que os fósseis não são organismos! Muitos fósseis, como os fósseis de pegadas e de galerias, não são orgânicos, nem nunca foram organismos.
Não há limites cronológicos para os fósseis. Um objecto biológico não se torna um fóssil apenas depois de um determinado número de milhares ou de milhões de anos enterrado. Não é a idade que define o fóssil, mas sim a sua génese e o seu contexto presente.


Elaborado por:
Ana Castro
Vanessa Costa






Queres saber mais sobre FÓSSEIS?
Então dá uma vista de olhos nos seguintes locais:

http://fossil.uc.pt/

domingo, 18 de Janeiro de 2009

Notícia - Nascer sem doenças: Até onde pode e deve ir a Ciência?
Na edição nº828 da revista Visão encontra-se um artigo na secção Saúde acerca de famílias que recorreram à técnica do diagnóstico genético pré-implantatório (DGPI) para salvar os filhos de cancros mortais. Dado o tema da notícia, achei muito oportuno pôr aqui este artigo, embora com supressões.Concebidos sem doençaQuebrar a corrente de transmissão da hemofilia ou de cancros hereditários está ao alcance da Ciência. Em Portugal, mais de 50 famílias já recorreram à genética, antes da gravidez, para salvar os filhos de patologias mortais.
Por Sara SáPedro (…) Desde o nascimento que sofre de hemofilia, uma doença hereditária, causadora de deficiências a nível da coagulação do sangue. Esta alteração
leva a que a mais pequena pancada se transforme numa hemorragia prolongada e numa inflamação severa e dolorosa, afectando as articulações. Associada ao cromossoma X, a doença atinge apenas os homens sendo a mãe a transmissora do gene alterado. Susana Reino, 36 anos, funcionária do Instituto de Meteorologia, e Humberto Barreto, 38 anos, director financeiro, os pais de Pedro, foram surpreendidos pelo diagnóstico, quando o menino tinha dois meses.«Os primeiros dois anos de vida do Pedro foram muito complicados», conta Susana, que ignorava ser portadora do gene alterado. «Custa muito ver um filho sofrer.» Para o casal tornou-se claro que não voltariam a entrar na roleta-russa dos genes, arriscando uma probabilidade de 25% de virem a ter um rapaz doente e de 25% de terem uma rapariga portadora. «O Pedro queria muito ter um irmão, mas eu sabia que não iria pôr mais um filho no mundo com esta doença», assume Susana.Foi então que se viraram para o admirável mundo novo da genética. No início da década de 90, surgiu uma técnica talhada para casos como o deles: o diagnóstico genético pré-implantatório (DGPI). Mediante um ciclo de fertilização in vitro, seguido de análise genética, seleccionam-se embriões saudáveis para a implantação no útero. São candidatos a este procedimento casais com suspeita de distúrbios cromossómicos, como trissomia 21, ou história familiar de doenças genéticas, como a fibrose quística ou a distrofia muscular. Há ainda casais que recorrem ao processo para terem um bebé compatível, a nível de medula, com um irmão, ou outro familiar, doente.

Reflexão:


Para casais portadores de uma doença hereditária, o diagnostico genético pré –implantatório pode ser a única forma de ter um filho são. A técnica permite identificar os embriões que não carreguem uma determinada doença, durante um ciclo de fertilização in vitro, transferindo-os para o útero da mulher. Só 25% das implantações são bem sucedidas neste casos, nasce um bebe saudável o processo pode ser aplicado para evitar doenças com origem num único gene ou em condições cromossomicas. Esta técnica foi aplicada, a pouco tempo, numa menina que podia estar sujeita a cancro de mama pois este já tinha atingido vários familiares da linha paterna. Pois este cancro está na linha hereditária da família. Este implante vez com que a menina nascesse livre de uma forma hereditária de cancro de mama.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Que processos intervem na formação de cristais?


Conclusão/ Reflexão:
Através desta actividade prática podemos concluir que a temperatura, o espaço disponivel, a agitação do meio em que se encontram os minerais e o tempo de arrefecimento condicionam a cristalização. Factores esses que intervem na formação de minerais. Podemos verificar que na placa fria (arrefecimento rápido) o grau de desenvolvimento é nulo, ou seja os cristais não se desenvolvem. No caso da estufa (40ºC) o arrefecimento é lento, verifica-se, com isto, que os cristais são bastantes desenvolvidos. Á temperatura ambiente o que se verifcou foi que o arrefecimento é médio, e os cristais desenvolvem-se pouco.
Com as observações concluimos que quanto mais rápido for o arrefecimento, menos desenvolvidos ficam os cristais e ,pelo contrário, quanto mais lento for o arrefecimento mais desenvolvidos são os cristais. Portanto os cristais que foram sujeitos a um arrefecimento rápido e que por isso não se desenvolvem os cristais, os minerais apresentam estrutura amorfa. Pelo contrário, os cristais sujeitos a um arrefecimento lento apresentam um maior grau de desenvolvimento e apresentam assim estrutura cristalina! No ambiente, o arrefecimento é mais ou menos rápido e por isso a textura dos minerais é parcialmente cristalizada(cristais pouco desenvolvidos)!
Reflexão/Conclusão elaborada por:
  • Ana Ferreira; nº7
  • Diana Carneiro; nº12