sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ciclo de vida de um ser Haplonte - a Espirogira



Quando as condições do meio são favoráveis (Primavera e Verão), a reprodução da espirogira é assexuada: os organismos adultos fragmentam-se e as células de cada fragmento dividem-se por mitose, levando ao crescimento de novos filamentos de espirogiras adultas, o que permite uma colonização rápida de um habitat. Neste processo mantém-se a informação genética, não ocorrendo alternância de fases nucleares.Quando as condições do meio se tornam desfavoráveis (Outono), a reprodução da espirogira é sexuada: ocorre fecundação e meiose, verificando-se, por isso, alternância de fases nucleares: uma fase haplóide, compreendida entre a meiose e a fecundação, e que corresponde ao filamento que constitui a espirogira; e uma fase diplóide, constituída apenas pelo zigoto. O zigoto encontra-se rodeado por uma parede espessa, e permanece em estado de vida latente, geralmente durante o Inverno, até que as condições ambientais voltem a ser favoráveis. Então, o núcleo de cada zigoto divide-se por meiose, formando quatro núcleos haplóides, dos quais três se desintegram, ficando a célula com um único núcleo haplóide. Essa célula divide-se sucessivamente por mitose, levando ao crescimento de um novo filamento de espirogira adulta.Como tal, esta alga é um organismo haplonte, pois, como a divisão do núcleo do zigoto se efectua por meiose, quase todo o ciclo de vida decorre na fase haplóide.

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